O amor bom é facinho

29 jul

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não sei nem o que dizer…

Melhor nem dizer nada!

Leiam!

Vale a pena.

Srta. Black

(retirado do Blog don’t touch my moleskine)

O amor bom é facinho, por Ivan Martins

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho – esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?

Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa – na escola, no esporte, no escritório – levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?

Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.

Um minuto de silencio

19 jul

Andei sumida do blog, e pensei: “Puxa, bom sinal, devo estar pouco maluca essa semana!”

 

E aí me peguei na seguinte cena:

 

Sozinha, com meus pensamentos de funções da rotina, indo esquentar o almoço no microondas. 1 minuto.

 

53 segundos: Ah, não vou comer salada, não. Tá muito frio hoje…

 

47 segundos: Será q eu coloco requeijão no arroz pra dar uma incrementada?

 

34 segundos: Sabe qual é minha vontade de trabalhar hoje? Gnaahhhagsrgjtsxx

 

28 segundos: Mmm, que seriado será que está passando agora? (Isso porque estou apaixonada pelo Dexter. Se o fato de eu me apaixonar por um sociopata é estar bem, pohann…)

 

19 segundos: Caramba… Este ano vou ter ao todo dez casamentos pra ir. Nota mental: pedir pras amigas colocarem meu nome na barra da saia.

 

10 segundos: Dez… nove… oito… sete… seis… cinco… quatro… três… dois… um… Feliz ano novooo!!!

 

Abro a portinha do microondas, levo a bandeja pra frente da TV, e almoço em silêncio.

 

Conclusão:

É possível possuir um alto grau de maluquice em um minuto de silêncio. Portanto, peço a todas um minuto de silêncio em solidariedade a todas as mulheres malucas do nosso Brasil. Se o minuto de vocês for como o meu, aqui é o lugar de compartilhar.

 

Um beijo,

 

Srta. Violet.

Filmes que você precisa ver

18 jul

Abrindo a série “Filmes que você precisa ver”

#1 – Blue Valentine

“Homens Jovens”

12 jul

Como Srta. Red esteve por aqui falando sobre “Homens Maduros”, resolvi falar neste post sobre a outra categoria: os “Homens Jovens”.

Achava eu que a juventude viria com todo seu vigor arrebatador derrubar meus preconceitos sobre maturidade e inteligência.

Ledo engano.

O fato é que tenham eles 45 ou 22, não importa. É tudo a mesma coisa!

A única coisa que muda é o tamanho da barriga e a quantidade de cabelo.

E para ajudar a mulher maluca a identificar os 3 tipos de homens solteiros na categoria sub-25, faço aqui um perfil desses meninos:

#1 – solteiro que nunca namorouAlerta ligado! Ele nunca namorou. Ok, tudo bem. Ele é “jovem”. Pode ter demorado para perder a cara de menino, pode ser filho único e ter um mãe maluca, pode talvez estar pensando em… bem, você sabe, né… mudar de time. Mas, o mais provável é que (sendo homem, jovem e hétero) ele seja um canalha de nascença. Ele gosta de novidade. Ainda mais sendo fruto dessa geração internet-hyperlink-não linear. O garoto provavelmente é meio DDA e não consegue prestar atenção na mesma coisa por muito tempo seguido. A dica é: arrisque! Mas, com cautela. Ele pode estar com você, dizer que te ama e 10 minutos depois aparecer de mãos dadas com uma loira peituda.

#2 – namora desde os 14 anos a mesma menina e acabou de terminarHá uma esperança! Ele namorou praticamente a vida inteira. Ok, tudo bem. Ele é “jovem”. Mas, talvez isso mostre algum tipo de “maturidade”, afinal de contas, todos nós sabemos o quanto é difícil manter um relacionamento. Tudo vai depender de como foi essa ex-namorada. Ou ela estragou ele pra sempre, ou ela “preparou” ele pra vida. Mas, o mais provável é que (sendo homem, jovem e hetéro) ele esteja agora naquele momento Ferris Bueller de ser. Vai querer tirar o atraso, dar uma voltinha por aí. Depois de um tempinho vai encher o saco e voltar a namorar. Porque esse é o tipo que tem sempre uma mulher do lado. Seja ela a mãe dele ou você! A dica é: arrisque! Mas, com cautela. Ele pode estar com você curtindo a vida adoidado ou estar com você querendo sossegar. Pode ser bom ou ruim dependendo do que você quer com o pirralho.

#3 – teve alguns namoros na escola e no início da faculdade, com intervalos de soltericeAposte nesse! Ele namorou um pouco e curtiu um pouco. Muito bom! Ele é “jovem”. Talvez isso mostre algum tipo de “inteligência”, afinal de contas, todos nós sabemos o quanto é difícil namorar uma pessoa só quando se está exatamente no momento da vida em que o universo te apresenta milhões de portas. É provável que ele tenha namorado apenas aquelas meninas que ele realmente gostou. E tenha escolhido ficar solteiro quando não estava mais apaixonado. Mas, o mais provável mesmo é que (sendo homem, jovem e hetéro) ele esteja agora naquele momento deixa a vida me levar. Se aparecer alguém legal, ótimo. Se não aparecer, ótimo também. A dica é: se joga! Mas, com cautela. Ele pode ser o homem da sua vida. E, se ele quiser parar com você, é porque realmente gosta de você. Senão, poderia estar por aí aproveitando o vigor da juventude! Pode ser bom ou ruim dependendo da sua disposição pra assumir o pirralho, voltar a dormir de conchinha numa cama de solteiro, ter que pagar uns cinemas de vez em quando e aceitar que domingo de tarde ele vai preferir jogar playstation com o “Dudão”, o “Jacaré” e o “Azul”.

Mas, a dica mais importante é: aproveite! A juventude é linda e cheia de colágeno. Faz um super bem pra pele…

Srta. Black

Quero ser solteira

6 jul

Malucas,

Olhem essa websérie que está rolando: “Quero ser solteira”.
A Nina, personagem principal da série, é certamente uma mulher maluca e faz de tudo pra se manter solteira. Afinal, se tem tanta mulher por aí correndo atrás de um casamento, que mal tem uma querer fugir dele?!
A cada domingo tem um episódio novo e você pode conferir todos no blog. http://www.querosersolteira.com/episodios.htm
Aqui o primeiro capítulo pras mulheres malucas.
Divirtam-se!
Srta. Red
 

amor, um sentimento ou um anseio?

6 jul

A Revista de domingo do jornal O Globo desta semana trouxe um texto da Martha Medeiros que me deixou bastante intrigada.
Como ela é mestra nesta arte em que agora nos aventuramos – escrever sobre mulheres, sentimentos, relacionamentos – aproveito o espaço de nosso humilde blog maluco para dividir a reflexão:

Por Martha Medeiros

Recebi de presente de uma querida amiga um livrinho com pensamentos de Carl Jung sobre o amor, este tema fascinante que nunca se esgota. Pai da psicologia analítica, Jung faz várias considerações, até que em certo momento da leitura me deparei com a seguinte frase: “O amor da mulher não é um sentimento – isso só ocorre no homem – mas um anseio da vida, que às vezes é assustadoramente não sentimental e po

de até forçar seu autossacrifício.”

Peraí. Isso é sério. O que eu entendi dessa afirmação é que o homem é o único ser capaz de sentir um amor genuíno e desinteressado. O homem só atende ao seu mais puro sentimento – e se esse sentimento não existir, ele não compactua com uma invenção que o substitua. O homem não cria um amor que lhe sirva.

Já para a mulher o amor não é uma reação emocional, é muito mais que isso: aliado e esse sentimento latente, existe um projeto de vida extremamente racional que precisa ser levado a cabo para que ela concretize seu ideal de felicidade. O amor é uma ponte que a levará a outras realizações mais profundas, o amor é um condutor que a fará chegar a um estado de plenitude e que envolve a satisfação de outras necessidades que não apenas as de caráter romântico.

Ou seja, romântico mesmo é o homem.

A mulher necessita encontrar seu lugar no mundo, a mulher precisa completar sua missão (ter filhos, geralmente a mais prioritária), a mulher deseja responder seus questionamentos internos, a mulher se sente impelida a formatar um esquema de vida que seja inteiro e não manco, a mulher possui uma voracidade que a faz querer conquistar tudo o que idealizou. O amor é um caminho para a realização deste projeto que é bem mais audacioso e ambicioso do que simplesmente amar por amar. O amor pode nem ser amor de verdade, mas é através de algum amor, seja ele de que tipo for, que ela confirmara sua condição de mulher. O homem já nasce confirmado em sua condição.

Será isso mesmo ou estou viajando na interpretação que fiz? Se eu estiver certa, então talvez o verdadeiro amor seja o amor da maturidade, o amor que vem depois de a mulher ter atingido seu anseio original, o amor que surge da serenidade, depois de tanto ter se empenhado, o amor que vem quando não há mais perseguição a nada: o amor maduro e íntegro da mulher pode enfim se conectar ao amor maduro e íntegro que o homem sempre sentiu. Os amores puros de um e de outro finalmente se encaixariam – o amor real dele e o amor dela desprovido ansiedades secretas. Enfim, juntos? (…)

[Revista O Globo, domingo, 3 de julho de 2011]

…. eu concordei, e vocês??

xoxo
Srta Blue

Efeito Boomerang

5 jul

O boomerang é um objeto de arremesso com origem em várias partes do mundo. Foram criados para voltar à mão do arremessador e jamais para atingir um alvo. Ultimamente tenho identificado uma categoria de homem que faz bem esse perfil: o Homem Boomerang.

Por mais que você lance ele para o mundo, inevitavelmente, ele volta para as suas mãos. E, parece que quanto mais rápido você manda ele embora, mais rápido ele reaparece. E, assim como no jogo, ele não tem nenhum objetivo. Ele não quer nada com você.  Ele só gosta de ir e vir.

A pior coisa dessa categoria humanóide é que ele contribui muito para deixar a mulher maluca completamente enlouquecida!

Vocês se encontram, passam o fim de semana juntos, você conhece os amigos, os irmãos, a mãe (!) do ser humano e fica pensando: “Nossa, que legal! Finalmente um cara bacana e descomplicado!”.

Depois de alguns dias sumido, você resolve ligar. Na quarta-feira. “Tudo bem eu ligar, né?”. Você liga. Ele não atende. Não liga de volta.

Você inventa 14 desculpas diferentes para ele ter desaparecido. Você inventa 28 desculpas diferentes para ele não ter tido vontade de te ver. Você inventa 42 coisas pra fazer pra não ligar de novo.

Você pensa no quanto isso tudo é uma bobagem, que você devia era parar de ficar pensando tanto. Você pensa que devia era fazer o que tivesse com vontade de fazer. “Foda-se! Agora já liguei.”.

Você começa a se sentir idiota, insegura. Você pensa que “é claro que isso não ia dar certo”. Você lembra de todos os bocós que já te fizeram chorar. Você fica puta e decide que não vai mais atender se ele ligar de volta. Nisso já estamos no sábado.

Você fica bêbada de madrugada e liga de novo. Ele não atende de novo. Você fica se sentindo completamente idiota e faz o que toda menina boba faz: chora.

Chora de saudade, chora de tristeza, chora por se sentir tão boba… tudo de novo outra vez.

Pensa que não quer tudo de novo outra vez. Pensa que não quer ficar mais esperando ninguém ligar de volta, porque ele não vai ligar. Pensa em todos os dias e todas as noites em que ele estava. Pensa que ele deve gostar de você. Pensa que ele deve não gostar de você. Pensa que tudo isso é culpa sua. Pensa que tudo isso é culpa dele. Pensa que tudo isso não é culpa de ninguém.

Fica sem saber o que fazer…

Nisso já estamos na segunda.

E aí, passam-se mais alguns dias. Você relaxa, esquece, parte pra outra. Sai com os seus amigos, ri, paquera. Fica feliz de ser linda, jovem e solteira.

Mais uma semana passa e… toca o telefone. É o Homem Boomerang voltando para suas mãos depois de uma voltinha pelos ares.

No fim das contas, você percebe que é só uma menina boba que chora quando o cara que você gosta ignora todas as suas chamadas.

Depois de um tempo, você percebe que é assim mesmo. A história da humanidade é cíclica, os princípios da física moderna se aplicam na vida real e os homens que passaram pela sua mão voltam. Sempre voltam.

Srta. Black

first kiss can happen again!

5 jul

#getting-in-love-feelings é tudo de bom… mas dá meeeedoooo…..
🙂

High five for first kiss
(adoro a delicadeza do arrotinho dela, mulher moderna, rsrs)

xoxo
Srta Blue

“Homens Maduros”

30 jun

Este post é pra você: jovem mulher maluca solteira.

Sempre ouvimos explicações de estudos científicos ou análises psicológicas que constatam que os homens amadurecem mais depois que as mulheres. Nossa esperança sempre foi que chegaria o dia em que eles alcançariam a tal maturidade. Eis que você chega (ou passa) aos 27 anos e percebe que eles não amadureceram… alguns simplesmente insistem em não crescer em alguns pontos da vida.

Esse é um dos principais motivos porque quanto mais vai passando o tempo mais difícil fica encontrar alguém que queira um relacionamento saudável. Relacionamento sério então, nem se fala! Mas não coloque toda a culpa nos homens… a culpa é da mulher maluca que tem a péssima mania de fazer escolhas erradas ou simplesmente fecha os olhos para os sinais!

Pra ajudar a mulher maluca a não errar e escolher de forma consciente segue os 3 tipos de homens solteiros que já passaram dos 30 anos. (aqui só estão incluídos os solteiros, porque a mulher maluca tem que fugir dos casados, ou é internação a certa!)

#1 –solteiro que nunca namorou (só teve casinhos)Alerta ligado! Ele nunca namorou então algum problema tem. O mais provável é que seja um solteiro convicto e que não tem intenção de ficar com mulher nenhuma por enquanto. O que importa pra ele é a novidade. Mas vá lá, pode ser que ele não tenha encontrado a mulher perfeita. Pode até ser você essa mulher, mas tem muito mais chance de não ser. Se você que arriscar, prepare-se porque a luta é árdua. Mas tem um detalhe: se o cara mora com a mãe a única opção é FUGIR. Provavelmente é um caso perdido!

#2 – terminou casamento ou namoro longoHá uma esperança! O cara não tem medo de compromisso, ou não?! Qual terá sido o motivo pro fim do relacionamento? Esse é um homem, se não traumatizado, no mínimo neurótico! Ele tem medo de que no segundo encontro você proponha casamento e filhos. A maioria neste caso resolve tirar um período pra “curtir a vida adoidado” e aproveitar tudo o que não aproveitou quando todos os amigos estavam solteiros, ou seja, “pegar geral”. É difícil pra ele entender que as coisas podem simplesmente acontecer e que você quer aproveitar o momento. O resultado é que quem acaba ficando neurótica é você! Nesse caso, deixe as coisas rolarem da melhor forma pra VOCÊ (o problema está na cabeça dele) mas muito consciente de que um dia ele pode surtar e simplesmente não querer nem te ver. Se liga, porque se você não segura essa onde é melhor dar o fora antes que você fique mais maluca ainda.

# 3 – já teve vários namoros com intervalos de solteiriceAposte nesse! O cara já namorou e já curtiu! Temos aqui uma situação “normal” e equilibrada. Pode acontecer ou não, como tudo na vida. Esse cara é mais relaxado. Sabe o que é um namoro e não tem medo, mas também já curtiu bastante por aí. Só tem um detalhe: esta é uma espécie em extinção!

Mais a dica mais importante é não se deixar enlouquecer por nada disso. Mulher maluca sim, louca jamais!

Srta. Red

The dark night

27 jun

Era sábado, estava frio e a disposição para sair era zero. Mas, eu sempre soube que essa vida de cavaleira das trevas não era fácil. Havia uma donzela à perigo, quer dizer, havia mais de uma. E super-herói que é super-herói não nega fogo.

Salto alto, saia justa e vamos nessa! Porque vocês sabem, né? Roupa é tudo! Nada como um modelito coladinho pra transformar a vida de uma pessoa! Faz o idiota do Peter Parker virar o interessantíssimo Homem Aranha – quem não iria dar uma voltinha de teia pelos prédios da cidade? – e o playboy babaca do Bruce Wayne ser o misterioso Batman.

O modelito de cara já foi efetivo na chegada da festa. Fila longa + saia curta = entrada rápida. Mas, nem tudo seria fácil esta noite.

Havia uma tensão no ar. Muitos inimigos estavam à espreita e a missão era tentar detectar a presença dessas figuras disfarçadas na penumbra.

Charada – Estrategista, ele é aquele cara que te deixa com cara de interrogação. Não dá nunca pra entender o que ele quer com você. Frases enigmáticas, provocações, jogos de sedução, desaparecimentos repentinos. Não é pelo físico que ele te pega. É pelo intelecto. Sua particularidade é ter a capacidade de propositalmente atormentar a sua vida.

Duas Caras – Preciso explicar?

Coringa – Ele é o palhaço, sociopata, anarquista que inexplicavelmente te deixa caidinha. Talvez, seja toda aquela loucura e liberdade que sejam tão encantadores. Nunca dá pra saber o que esperar deste encontro. Sua particularidade é ter a capacidade de causar grandes danos em sua vida.

Pinguim – Mafioso, poderoso, influente. Ele não faz o seu tipo, mas, exatamente por esse motivo, ele se esforça ao máximo para ganhar a sua atenção. Ele gosta de um desafio e tem sempre uma arma oculta e um dispositivo de transporte para te levar para outro lugar. Depois que consegue o que quer, migra novamente para outras águas geladas e recomeça o trabalho. Sua particularidade é ter a capacidade de te surpreender – para o bem ou para o mal.

Mulher-Gato – Ela é como você. Mulher, maluca e traumatizada. A única diferença é que, ao invés de estar no seu grupo de amigas, ela está no grupo oposto. Está na pista e só tomou a decisão de virar uma fanfarrona sadô-masô ao observar o próprio Batman. Eles tiveram um romance, mas não durou. Sua particularidade é ter a capacidade de ser uma ameaça iminente e constante – mas, lembre que você também é para ela!

O corpo-a-corpo foi pesado, mas, entre mortos e feridos salvaram-se todos!

Banho quente, capa no armário. Não foi desta vez…

A cavaleira das trevas sabe que terá que enfrentar novamente os perigos da noite. Mas, depois dessa batalha, a única coisa possível era se recolher na batcaverna e dormir o sono dos justos.

Srta. Black